Ali, quietinho, com a mão na boca e pensamento longe se percebe o momento prazeroso e de descoberta que inicia em outra etapa da vida dos bebês. Normalmente, ela começa a partir do 5º mês de vida, momento que a maioria dos nenéns desenvolve a coordenação entre a boca, às mãos e os olhos. Sendo a boca o principal meio de descoberta, por isso, grande parte dos objetos que eles pegam são levados diretamente a ela.
Essas ações repetidas de um ato com determinado fim, muitas vezes o do prazer, torna-se um hábito que pode ter consequências prejudiciais na formação da estrutura dos dentes e também causar alterações na estrutura de alguns órgãos da boca, tipo, dentes, músculos, articulações, dentre outros, que é consequência desses costumes denominados de hábitos orais ou deletérios, que são padrões de contração muscular realizado inconscientemente.
Dentre os vários hábitos orais nocivos mais comuns estão chupar os dedos ou chupeta, roer unhas, morder objetos, projeção da língua; sucção e mordida do lábio; postura: má postura no sono, morder o lápis; perturbações funcionais gnatológicas: deslocamento mandibular por contatos prematuros e respirador bucal.
Essas ações podem causar desvios dos dentes, mas isso varia de acordo com a intensidade e duração do hábito, a duração prolongada, associadas à genética do paciente.
Para corrigir esses hábitos bucais prejudiciais é necessário ir à procura de um odontólogo, que irá identificar o melhor tratamento, uma vez que há a necessidade de trabalhar novamente a musculatura, e, às vezes é preciso um trabalho com acompanhamento de fonoaudiólogo e psicólogo para remover esse mau costume que pode estar intimamente ligado ao fator emocional.